quarta-feira, agosto 10, 2005

Arrume Aqui o Seu Carrinho.


















A Arte de arrumar carros, muito em voga no pós-modernismo urbano Português, tem vários artistas de renome.

Poucos Portuenses há, que não conheçam o célebre Fominhas, sito nos semáforos do cruzamento da Marechal com a Boavista.

Poucos de vós, certamente, não estarão familiarizados com o nome Dinis, que passeou a sua barba descuidada, porém deveras sedosa, por cidades como Aveiro, Coimbra, Barcelos, Maia, Feira ou Gondomar.

Dinis foi o pioneiro da Art-Dinní, tal como Anderson Luiz de Sousa o foi da Art-Deco ou Matias da Art-Moustache. A Art-Dinní não tinha por base um amontoado de rococós ou contemplação de magia e ilusionismo como a Art-Deco. Simplesmente tinha por lema "venha,chefe.uma moedinha, por favor". Rezam as crónicas dos mais afoitos que Dinis por uma vez conseguiu arrumar cinco Fiat 600 em apenas um lugar de estacionamento.

Os seus seguidores estão aqui escarrapachados. Todos eles confiantes, de olhar com um "je ne sais quoi" de arrogância típica de quem sabe que de facto é bom no seu métier. Todos eles veteranos, verdadeiros habitués da Art-Dinní, que interpretam de forma irrepreensível.

Spassov deixou escola, Tó-zé é promessa adiada, Miguel é um intérprete sénior, de grande sagacidade e arte de regra a esquadro, tal como Vicente, profissional das calçadas Flavienses.
Caldas e Couto sem dúvida artífices da condução defensiva, que se alarga ao estacionamento. Alberto e Vicente "Amarelo" são os "underdogs" da trupe, passam despercebidos pelas ruas, mas no fundo, os conhecedores sabem que está ali o inseparável par indefectível da Art-Dinní.

P.S.: Um bem haja ao compincha Rodrigo Costa por algumas das fotos aqui coladas.

terça-feira, agosto 09, 2005

Bababaiabila


Defesa do Nacional em meados dos 90.

Gostaria de ter ouvido um relato na rádio com a proverbial troca de bola sem progressão entre os defesas, típica de uma squadra de Fernando Santos ou Octávio.

A regressão do Bigode

Estatística:

  • 95-96 --> I.Liga: 12 treinadores com Bigode
  • 95-96 --> II.Liga: 11 treinadores com Bigode
  • 98-99 -->I.Liga: 6 treinadores com Bigode
  • 98-99 -->II.Liga: 5 treinadores com Bigode

segunda-feira, agosto 08, 2005

NOVA POLL

Desta feita vamos eleger o 2º Central do nosso ONZE.

Porém, desta vez o referido central tem que ser um orgulhoso portador do belo bigode.

Das várias escolhas, a grande maioria está já representada no blog. Portanto se tiverem dúvidas não hesitem em consultar o referido amigo blog.

bem hajam.

terça-feira, agosto 02, 2005

E Tudo o Brito Levou
















E tudo levou a Trupe de Carlos Brito, digníssimo portador de moustache à lá Clark Gable, commander and chief destas Scarlett O'Haras que pintavam retratos de uma fiel robustez em Vila do Conde.

Falica e Farrajota, como os próprios nomes efeminados indicam, eram as Scarletts designadas para a apanha do algodão. Contudo, Falica era mais especialista em dar do que apanhar, com aliás atestam os seus 12 amarelos ao serviço do clube de Zé D'Angola, o Ac.Viseu, nos idos de 1991.
Farrajota, "Farras" para os poucos amigos que tinha, era tão bom a apanhar o algodão, que acabou a sua carreira a apanhar garrafas de cerveja nas obras do estádio do Schifflange 95, clube luxemburguês onde acabou a carreira.

A Trupe do Clark Brito tinha também um Campeão da Europa, vejam só. Quim era o seu nome e Vila do Conde a sua terra. Espalhara brasas de azul e branco vestido, comandando o campo de Artur Jorge da bancada.

Na Rifa saiu-lhe também o experiente Rifa. Rifa rifou muitas das seis oportunidades que teve ao serviço do Rio Ave por se tratar dum defensor rafeiro.

José da Rocha Monteiro Silva é dos avançados mais prolíficos na história dos matraquilhos. Em campo relvado, este pé de gelo ficou-se pelos 168 jogos e 8 golos. Um excelente total para um guarda-redes sul-americano. Zé da Rocha foi um mito vivo no Leça anos mais tarde sabe-se lá porquê. A minha aposta é o nome.

A estrela era indiscutivelmente Clint Sherwin Marcell. Um nome facilmente conotado com as lides da guerra civil norte-americana. Um apodo nobre, elegante e altivo. Principalmente quando sabemos que no século XXI este gladiador Trinidadense e Tobaguense (sim,eu sei que não se diz assim) comandou as tropas britânicas de Darlington,Harrogate Town e Scarborough nas muy nobres e leais batalhas das divisões inferiores de terras de Sua Majestade.
Em Portugal, todos conhecemos Sir Clint principalmente do seu disfarce como velocípede por terras durienses e condenses, como aqui demonstrado sob a guarda atenta do bigode de Clark Brito.

E tudo o Brito Levou.

El Rey Dom King


Temos central.

Em 100 votantes, o enérgico e não pendular King ficou no topo.
Contudo, El Rei foi seguido de perto pelo mítico Paixão, âncora do Farense, alicerçado no seu monumento capilar inspirado na tourneé '88 dos Bon Jovi.
Num muy honroso e distinto terceiro posto, o animalesco ex-capitão de Belenenses e Benfica, que fez da imprevisibilidade e comédia uma arma: Paulo Madeira.

El Rey Dom King, que manejava a catapulta como ninguém, foi o primeiro cavaleiro da ordem da águia (e arredores) que ousou marcar um livre frontal á baliza de forma a que este saísse pela linha lateral. Este muy nobre fidalgo afecto á arte sarrafal soía aplicar os seus dotes físicos de forma a que ninguna alma no departamentus medicus ficasse de mãos a abanar.


"Rins de pedra não partem nunca, com este manejar de bola transformo um palácio numa espelunca." - El Rey Dom King





Clickar nas imagens para vê-las grandes como o ordenado de Nuno Gomes


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